Em termos operacionais, as redes sociais são reconhecidas como agrupamentos complexos, cuja formação ocorre a partir de interações sociais, apoiadas em tecnologias digitais de comunicação.
Contudo, seus efeitos sociais se traduzem tanto nas relações quanto nos valores sociais, políticos e culturais do sujeito na sua vida cotidiana.
Por isso, o algoritmo das redes interativas favorece o engajamento de conteúdo alienatório, investindo a todo instante contra o pensamento crítico.
Afinal, é muito mais fácil controlar e domesticar aqueles que aceitaram passivamente trocar a consciência crítica por “seguidores” e “curtidas” do que mentalidades subversivas a esse modus operandi: o da reprogramação do imaginário social.
Isto é, o processo psicossocial individual e coletivo, online e offline, de alteração dramática da identidade, da mentalidade, do comportamento, do afeto, da sexualidade e do valor social propositalmente for/matados pela vigilância algorítmica das redes interativas da época em curso.