O presente artigo foi elaborado a partir dos dados da investigação in loco sobre o submundo da cultura digital associados à reflexão crítica com base no referencial epistemológico das teorias da comunicação, da cultura virtual e do imaginário. A investigação de campo foi realizada no Leste Europeu entre os anos de 2015 a 2019, e entre os anos de 2019 a 2021 em território doméstico. O primeiro resultado da investigação foi o método “New Camming Perspective — NCP[1]”, com registro no C.D.T. (1.823), voltado à denúncia da violência simbólica e invisível dos sites adultos contra as suas vítimas internas (as mulheres, produtoras de conteúdo erótico) e as suas vítimas externas (os homens, consumidores do simulacro). A gestão de dados institucionalizada, por sua vez, foi iniciada no ano de 2022, e compõe a pesquisa de pós-doutorado da pesquisadora, sob orientação da supervisora Drª. Malena Segura Contrera, na Universidade Paulista. Assim, a proposta da argumentação é desvelar:
- o modus operandi do oligopólio cibercultural do submundo;
- a violência simbólica e invisível do único modelo de contrato trabalhista disponível em todos os sites adultos de toda parte do mundo, que exige a licença vitalícia da imagem (fotos e vídeos) e do apelido da mulher; e
- apontar capatazes evidentes e proprietários ocultos que perderam todos os escrúpulos e se encarregam de difundir as fake news sobre o submundo através de redes interativas.
[1] Disponível em: https://newcammingperspective.com/