Na circunferência desta pesquisa, o submundo da cibercultura corresponde ao agrupamento complexo de grandes empresas, apoiadas em tecnologias digitais, que desenvolvem padrões de atuação no mercado corporativo do erotismo digital a partir da violência contra a mulher. A proposta específica deste artigo é dissecar o sistema de capatazia do setor, isto é, mapear, classificar e definir os atores sociais responsáveis pelas narrativas de apropriação, distorção e vilipêndio dos direitos fundamentais (sobretudo sociais e civis) dissuadidas nos meios de comunicação (sobretudo híbridos e interativos), ocultando assim, toda violência sistêmica do escrutínio público. Para tanto, o presente estudo especifica as seguintes categorias: mandantes ocultos (proprietários), capatazes ocultos (equipes de marketing), capatazes evidentes (representantes dos sites adultos, influenciadoras digitais e coaches).